CEC homenagea mulheres do sector informal

Está aberta, até 27 de Julho, na Minerva Central, a exposição fotográfica “Mulheres no espaço público”, de Adérito Maundze, em homenagem às mulheres do sector informal. Esta exibição, organizada pelo Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação (CEC) teve a sua abertura no dia 05 de Julho.

Na sessão de inauguração, o autor das fotos explicou que a ideia da exposição surgiu no âmbito da materialização do projecto MediaFemme do CEC, pelo qual pôde acompanhar e ficou impressionado com o trabalho da dona Cacilda, uma mulher que confecciona alimentos no mercado Mandela, na cidade de Maputo. Com esta exibição, o fotógrafo pretende chamar a atenção do público no sentido de ter um olhar crítico sobre as condições de trabalho da mulher do sector informal. “Esta exposição é a realização de um sonho, porque me permitiu fazer o que muitos não fazem, principalmente os jovens que é prestar uma homenagem a essas mulheres que considero heroínas”, explicou Adérito Maundze.

Em representação ao MediaFemme, Wanderleia Noa, do CEC referiu que o projecto Media Femme através do qual surgiu a idéia da exposição é uma plataforma que serve de laboratório, e visa formar a mulher jornalísta e instruí-la a comprometer-se com a justiça social em prol da mulher e criança.

A cerimónia de abertura contou tambem, com a presença de representantes da Associação da Economia Informal de Moçambique e do representante da ONU Mulheres,  Boaventura Veja, que durante o momento de reflexão sobre o papel do sector informal no empoderamento económico das mulheres enalteceram a importância desta no desenvolvimento da economia moçambicana. A cerimónia foi animada pela actuação da banda femenina da UEM ‘As Marias’.

Sociedade Civil Avalia o Impacto dos Investimentos para as Comunidades

Embora com algumas excepções, de um modo geral, a olhar pelos relatórios divulgados pelas Organizações da Sociedade Civil que operam no país, os reassentamentos continuam a violar alguns direitos humanos e a impor desafios principalmente às mulheres e crianças, por serem as pessoas que mais tempo passam nos lares improvisados.

Durante o Seminário Nacional sobre Reassentamentos, Direitos sobre a terra e segurança alimentar das comunidades afectadas pelos grandes investimentos realizado no mês de Junho em Maputo, a Presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Moçambique, Ivete Mafundza referiu, por exemplo, que em todas as comunidades abrangidas pelos projectos Vale Moçambique, Anadarko, ProSavana e Corredor de Nacala são quase inexistentes estudos específicos de monitoria da segurança alimentar e nutricional, e a Ordem dos Advogados de Moçambique tem constatado uma série de irregularidades, queixas, ameaças e violação aos direitos fundamentais das comunidades que se manifestam de forma preocupante. “Em Marara, província de Tete, parte da comunidade de Cassoca, de pouco mais de 289 famílias afectadas pelo projecto de exploração de carvão mineral ainda não foi reassentada, não obstante o processo de reassentamento ter sido iniciado me 2010. As famílias em causa vivem num ambiente que as expõe à poluição e que periga as suas vidas. O facto de já terem transcorrido seis anos e ainda não ter sido concluído o processo deste reassentamento, revela tratar-se de uma situação injusta e motivo de justificada preocupação,” disse Mafundza.

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A batalha social e legal das mulheres na comunicação social

Desigualdade de género, assédio sexual e estigmatização são algumas das barreiras que muitas mulheres que sonham com uma carreira profissional tem enfrentado no mundo da comunicação, barreiras cujos dispositivos legais muitas vezes ignorados podem ajudar a ultrapassar.

Texto: Assmina Macuácua    Fotos: Adérito Maundze

O TESTE

Esta foi a declaração do Jacob Mapossa, estagiário do Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, CEC, no âmbito de encerramento do ciclo de estágios e atribuição de certificados a todos(as) beneficiários(as) destas oportunidades.

 

Jacob Mapossa, estudante finalista do curso de Jornalismo da Escola de Comunicação e Artes  (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) estagiou no CEC na área de Observatório de Media, uma plataforma que promove fóruns permanentes de debate, pesquisa e advocacia sobre a qualidade, diversidade e respeito às questões éticas na media em Moçambique.  

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