Recentemente, a Associação da Mulher na Comunicação Social – AMCS levou a cabo um debate em que se queria perceber quais seriam as implicações para os cidadãos moçambicanos que não pudessem ter um televisor moderno ou um conversor, no âmbito da migração do sinal analógico para o digital.
Na ocasião, o engenheiro Luís Loforte Luís Loforte, um dos especialistas na montagem de antenas e sistemas de funcionamento de rádio e televisão, disse que Moçambique não sofrerá nenhum apagão no dia 17 de Junho, dia determinado pela Organização Internacional das Telecomunicações para a passagem definitiva do sistema analógico para o digital. Para ele, p pelo facto de o processo ser gradual, numa primeira fase envolverá apenas a televisão. Assim, a Rádio fica ainda com algum tempo para se transformar.
Loforte disse ainda que o Banco Mundial se encarregará em subsidiar os conversores de TV para as zonas urbanas.
E para as zonas rurais? Quem as financiara?
Recorde-se que todo o processo de transição está a cargo da StarTimes, empresa chinesa com ramificações locais. A Exim Bank da China é quem irá financiar os 300 milhões de dólares para a implementação do projecto.
Entretanto, continuam nas lojas a venda unidades de televisores analógicos, alguns dos quais ao preço muito barato, sem que as pessoas sejam informadas das implicações futuras.