Moçambique está três meses atrasado no processo de migração digital do sinal televisivo devido à indisponibilidade financeira. Banco de Exportação e Importação da China ainda não transferiu a verba acordada no processo.
Os 220 milhões de euros (cerca de 300 milhões de dólares americanos) concedidos a Moçambique para custear o processo de migração digital da televisão ainda não estão disponíveis, devido a procedimentos burocráticos exigidos pelo Exim Bank (Banco de Exportação e Importação) da China.
A demora na concessão dos fundos impede, por exemplo, a aquisição de equipamentos como conversores e a instalação da rede redundante nas capitais provinciais.
Outra atividade que está dependente da verba é a divulgação deste processo aos cidadãos, segundo Simão Anguilaze, da Comissão de Migração Digital no país, que reconhece haver ainda défice de conhecimento sobre o assunto.
“Já devíamos estar com a rede-piloto a funcionar. É importante porque será um instrumento concreto para a população poder ver realmente o que irá acontecer”, reconhece Simão Anguilaze. “Também nesta altura deveria estar encerrado completamente o dossier de financiamento.”
Fonte: DW